• Museu Panteão dos Almeida

    Museu Panteão dos Almeida
    Pormenor expositivo

  • Museu Metalúrgica Duarte Ferreira

    Museu Metalúrgica Duarte Ferreira
    Visão geral

  • Museu Ibérico de Arqueologia e Arte

    Museu Ibérico de Arqueologia e Arte
    Sala expositiva

  • Quartel da Arte Contemporânea - Coleção Figueiredo Ribeiro

    Quartel da Arte Contemporânea - Coleção Figueiredo Ribeiro
    Visão geral

  • Museu Panteão dos Almeida

    Museu Panteão dos Almeida
    Visão geral

  • Museu Metalúrgica Duarte Ferreira

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    Visão geral

  • Museu Ibérico de Arqueologia e Arte

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    Sala expositiva

  • Quartel da Arte Contemporânea - Coleção Figueiredo Ribeiro

    Quartel da Arte Contemporânea - Coleção Figueiredo Ribeiro
    Visão geral

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COLEÇÃO VISITÁVEL DA CAVALARIA PORTUGUESA

No Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME), instalado no Quartel Militar de Abrantes, é possível visitar a exposição permanente “Memórias e Perspetivas da Cavalaria Portuguesa”, focalizada na Arma de Cavalaria do Exército Português. Reproduz alguns momentos e acontecimentos mais significativos da história militar portuguesa em geral e da cavalaria em particular, com início na pré-história e término nas operações de paz internacionais. Os conteúdos organizam-se em treze capítulos, distribuídos no espaço e no tempo, segundo uma ordem cronológica que se inicia na pré-história e termina na participação da cavalaria portuguesa nas operações de paz internacionais.

Foi Salgueiro Maia quem iniciou a recolha do material existente nesta coleção.

 
Visitável todos os dias. Carece de marcação para visitas às sextas-feiras, fins de semana e feriados e para visitas guiadas.


Contactos
Regimento de Apoio Militar de Emergência (RAME)
Avenida de Aljubarrota – 2200-001 Abrantes
T. 241 330 518
E.  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
GPS:39.464824N / 8.215933W


Ecomuseu de Bemposta

 Inaugurado em 2001 como Núcleo Museológico, foi transferido para as instalações da antiga Escola Primária, em 2014, onde foi reinaugurado como Ecomuseu. Tutelado pelo Grupo Folclórico e Etnográfico de Bemposta, pretende retratar os finais do séc. XIX e inícios do século XX. O acervo deste núcleo é composto por indumentária, estando representados trajes domingueiros (festa) e de ceifeiros, sendo que depois dentro destes, existem os representativos de famílias mais abastadas e famílias mais pobres. A nível de utensílios, salientam-se as alfaias agrícolas, utensílios de cozinha, balanças, medidas de madeira, bilhas de azeite…
 
O novo espaço onde se encontra, pretende denotar numa das salas, as diferentes atividades existentes na terra bem como muitos dos utensílios usados para as mesmas, enquanto na outra sala esta exposto um quarto antigo, bem como os trajes existentes na altura, está também representada a escola, pretendendo-se evidenciar a importância do ensino, bem como brinquedos de outros tempos. Existe ainda uma área reservada as lembranças e galhardetes oferecidos pelos locais por onde o Grupo Folclórico, liderado pela Presidente Marília Barreto Rebelo de Andrade Farinha, passou levando o bom nome e as tradições da Bemposta. Acesso gratuito, porém requer reserva prévia, através dos contatos do Grupo Folclórico e Etnográfico de Bemposta.


Contactos
Rua Dr. Manuel Rodrigues (Antiga Escola Primária)
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GPS: 39º21’17.73’’N 8.08’.29.53’’W


Memorial "A Forja"

Memorial que mostra os utensílios utilizados na forja de Eduardo Duarte Ferreira, fazendo a reconstituição da oficina original do ferreiro que construiu o portento que foi a Metalúrgica Duarte Ferreira e que, por isso, foi agraciado com a Comenda da Ordem Civil de Mérito Agrícola e Industrial. O Memorial “A Forja” está localizado na Vila do Tramagal, junto ao Jardim de Infância João de Deus e foi inaugurado a 1 de maio de 1980.
 
Através das vidraças que protegem o espólio e permitem a sua observação, podemos apreciar utensílios usados pelo fundador da Metalúrgica, bem como exemplos de instrumentos da sua arte, em ferro forjado. O Memorial assume-se também como uma justa homenagem àqueles que contribuíram para o nascimento da Metalúrgica Duarte Ferreira. 


GPS: 39.27’22.15’’N / 8.14’58.57’’W


Museu Ibérico de Arqueologia e Arte

Aberto ao público no dia 8 de dezembro de 2021, o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes (MIAA) está instalado no antigo Convento de S. Domingos, edifício histórico datado do séc. XVI, reabilitado através de um projeto do arquiteto Carrilho da Graça.

A museologia do MIAA potencia a integração de diversas coleções com acervos muito diferentes, distribuídas por dez salas e outros espaços expositivos, que proporcionam uma leitura da evolução da humanidade e manifestações artísticas dos diferentes períodos: a Coleção Municipal, que inclui as coleções de Arte, os acervos de Arqueologia do território concelhio e acervos de Etnografia e Paramentaria; a Coleção Estrada, cedida ao Município de Abrantes, através de contrato de comodato, é constituída por cerca de mil e quinhentas peças, das quais estão expostas cerca de um terço. Esta integra bens culturais variados nas suas formas, materiais e proveniências, desde a Pré e Proto-História, passando pelo Período Calcolítico, pela Idade do Bronze e Idade do Ferro, exemplares de Arte da Antiguidade Oriental e Clássica, Idade Média até à Época Moderna e Contemporânea.

A incorporação através de contrato de doação da Coleção Maria Lucília Moita (1928-2011), artista que nasceu em Alcanena e desenvolveu em Abrantes o seu percurso artístico, inclui obras de pintura e desenho desde meados do séc. XX até ao início do séc. XXI. A presença desta coleção no museu constitui o reconhecimento do seu valor artístico e patrimonial e é, seguramente, um fator identitário da comunidade abrantina.

A Coleção Figueiredo Ribeiro, à guarda do Município de Abrantes, desde 2016, através de contrato de comodato, integra um conjunto de obras de arte representativo de relevantes autores de diversas áreas da criação artística contemporânea.

O Museu dispõe ainda de três salas para exposições temporárias, destinadas a expor as mais variadas expressões artísticas ou temáticas, estabelecendo uma ligação de proximidade com a comunidade, que também poderão albergar exposições de maior abrangência e impacto, como é o exemplo da exposição da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, patente na inauguração do MIAA.

Tal como está definido nos documentos fundadores do MIAA, a sua programação afirma-se atrativa, variada, rica de experiências e referências, tendo sempre em vista o enriquecimento cultural, a promoção de parcerias que apoiem a criação de produtos científicos, a preservação do património e o desenvolvimento local, regional e nacional. Para tal, o museu conta com Serviços Educativos que, através de atividades específicas, constroem a ponte entre a riqueza do património exposto e os seus diferentes públicos, mas também de um plano de comunicação que lhe quer dar uma abrangência nacional e internacional.

 
A força deste Museu, aquilo que o torna único e diferente é, acima de tudo, a representatividade das coleções e a singularidade de algumas das peças expostas, num diálogo constante entre o local e o global, que ajuda a contextualizar o mundo ibérico no universo mais vasto do Mediterrâneo, onde é possível acompanhar a História da evolução humana, desde os primórdios até à contemporaneidade.

Longo foi o percurso desde a ideia inicial até à inauguração do museu. Todo o processo que permitiu pensar o MIAA desencadeou-se a partir da assinatura de um primeiro contrato de comodato entre a Fundação Ernesto Estrada, Filhos e o Município de Abrantes, em 2007. Desde cedo, se percebeu a necessidade de investigação e, assim, para além do inventário dos acervos, iniciaram-se contactos e estabeleceram-se protocolos com diversos especialistas e instituições do ensino superior. Paralelamente, fizeram-se estudos sistemáticos da Coleção Estrada, fundamentais para a definição da museologia do MIAA.

Na conceção e implantação do Museu, trabalharam várias equipas em colaboração, estando a museologia a cargo da equipa do Município de Abrantes e dos Professores Doutores Fernando António Baptista Pereira e Luiz Oosterbeek e a museografia do Atelier P06. Ao longo deste processo, e com o intuito de dar a conhecer a potencialidade patrimonial das coleções que iriam integrar o futuro museu, organizaram-se dez exposições de antevisão do MIAA, com a edição dos respetivos catálogos, que incluíram diversos artigos científicos assinados por investigadores nacionais e estrangeiros. Paralelamente, realizaram-se várias edições das Jornadas Internacionais do MIAA, com a publicação das respetivas atas.

Horário de Funcionamento
Terça-feira a domingo das 10:00 - 12:30 e 14:00 - 17:30
Encerra à segunda-feira e feriados (exceto 14 de junho)
Observação: Última entrada 30m antes do encerramento


Contactos
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241 330 103


Morada
Jardim da República, 25
2200-343 Abrantes
Coordenadas GPS: 39º27’38.6’’N / 8º11’50.7’’W


Museu Metalúrgica Duarte Ferreira

Este é um museu que resulta do querer de uma população e da parceria entre a Câmara Municipal de Abrantes, a Junta de Freguesia de Tramagal e o Grupo Diorama (detentor do edifício do antigo Escritório Principal da fábrica onde está implantado o museu e também de grande parte do seu espólio).

O Museu Metalúrgica Duarte Ferreira é inaugurado a 01 de maio de 2017, com um investimento de cerca de meio milhão de euros, cuja componente do fundo comunitário do Proder representa apenas uma pequena parcela de cerca de noventa mil euros.

É um projeto que envolveu grande parte da comunidade - seja na doação de espólio, seja na partilha de estórias, seja na colaboração na identificação do acervo, seja de outras variadas formas.

Tudo isto faz deste um museu de território, com pretensão nacional e base na Nova Museologia, que visa preservar memória e o património – material e imaterial – legado pelo portento da metalurgia nacional do século XX, a Metalúrgica Duarte Ferreira.

É, portanto, um museu ao serviço da comunidade, das pessoas, com as pessoas e para as pessoas. Pretende ser um instrumento de desenvolvimento local, com a ambição de preencher o vazio identitário deixado pela extinção deste complexo industrial com vista ao estímulo do sentimento de pertença através da didática do património.

 
No dia 25 de maio de 2018 o Museu MDF recebeu o Prémio de Melhor Museu Português do Ano atribuído pela Associação Portuguesa de Museologia e que neste ano teve a chancela do Sr. Presidente da República. Na cerimónia que decorreu no Museu dos Coches em Lisboa, o Museu MDF recebeu ainda uma Menção Honrosa, na categoria de Investigação, atribuído ao livro “Metalúrgica Duarte Ferreira 1879-1997 Uma História em Constante Metamorfose”, da autoria da jornalista Patrícia Fonseca.

No dia 11 de maio de 2019, na XIV Gala Antena Livre & Jornal de Abrantes, que distingue personalidades e instituições da região e do país, o Museu MDF foi reconhecido com o Galardão Cultura.


De 25 a 27 de setembro de 2019, o Museu MDF esteve presente em representação do Município de Abrantes e de Portugal, na Conferência The Best in Heritage 2019, evento organizado pela European Heritage Association, pela Europa Nostra e pelo ICOM (International Council of Museums), evento que reuniu em Dubrovnik (Croácia) uma criteriosa seleção dos melhores 300 projetos museológicos premiados em 2018, de todo o mundo. Num total de 42 apresentações, o Museu MDF de Tramagal foi apresentado numa das 28 conferências de projetos galardoados em todo o mundo (19 nacionalidades: Portugal, Estados Unidos, Polónia, China, Rússia, Holanda, Sérvia, Brasil, Itália, Reino Unido, Croácia, Finlândia, Japão, Estónia, Alemanha, Índia, França, Canadá e Estados Unidos da América).

 
Horário de Funcionamento

Quarta-feira a sábado das 09:30 - 13:00 e 14:00-17:30
Domingo 09:30-12:30
Encerra à segunda, terça e feriados (exceto 1º de Maio)
Observação: Última entrada 30m antes do encerramento


Visitas Orientadas e Serviços Educativos
(marcação para  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar. )

Contactos
Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
www.cm-abrantes.pt
968 504 601
241 330 100 (Tecla 6 + Opção 3)


Morada
Rua Comendador Eduardo Duarte Ferreira nº 116
2205-697 Tramagal
Coordenadas GPS: 39º27’34.1’’N 8º14’51.5’’W

Vídeo de apresentação | Visita Virtual (fullscreen) 


 

 

 

 

 

 

NÚCLEO ETNOGRÁFICO DE CASAIS DE REVELHOS

Núcleo etnográfico instalado na antiga escola primária de Casais de Revelhos, apresenta ao público alguns objetos do uso quotidiano das pessoas que viveram nesta aldeia, os quais retratam as atividades mais comuns das suas gentes. Da responsabilidade do Rancho Folclórico e Etnográfico de Casais de Revelhos, visa salvaguardar o Património Cultural Material e Imaterial da Cultura Tradicional da Região.


Visita mediante marcação para o email Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

 
Contactos
Rua das Escolas (Edifício Condes Calhariz / Escola Velha)
Casais de Revelhos
2200-467 ABRANTES
E. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.

GPS: 39º29’55.18’’N 8.10’.46.38’’W


 

 

NÚCLEO MUSEOLÓGICO “O QUOTIDIANO DO POVO” - MOURISCAS

O núcleo museológico intitulado “O quotidiano do povo”, está instalado na sala museu localizada na Escola do 1º Ciclo de Mouriscas. As peças expostas foram utilizadas pelo povo da freguesia, no seu dia a dia, e traduzem certas formas de viver, até ao ano 2000.
Da responsabilidade do Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas, é visitável entre as 14h e as 17h30, de segunda a sexta feira, mediante marcação com o responsável, Raul Grilo.

 
Contactos
Escola do 1.º Ciclo de Mouriscas
T. 963 783 974
E. Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
GPS: 39.500574, -8.094426


 

NÚCLEO MUSEOLÓGICO BARBISCO – ALVEGA

Apesar de o proprietário o denominar “Museu Barbisco”, trata-se de uma coleção constituída por Raimundo Moutinho Covas, filho do fragateiro e pescador António Covas, do qual herdou o amor pelas atividades fluviais e memórias de um Tejo diferente. Do rio e do mar, Raimundo Covas, conhecido pela alcunha Barbisco, reuniu vários barcos e diversos objetos náuticos e instalou esta coleção na sua casa, em Alvega.
Para visitar este Núcleo Museológico privado deve contactar-se com o proprietário.


NÚCLEO MUSEOLÓGICO DA QUINTA DAS SENTIEIRAS

A funcionar desde 2013, num dos imóveis que tinha como ocupação um antigo estábulo, este núcleo reúne um espólio que retrata os ofícios e memórias da vivência desta Quinta. Tem em exposição alfaias agrícolas, como arado, separador de sementes, enfardadeira, cabaço, enxada sacho, charrua, arado, grade foice, forcado, ancinho, forquilha ou gadanha.
As visitas deverão ocorrer com agendamento prévio.

 
 Contactos
Quinta das Sentieiras
Sentieiras - Abrantes
T. 241 370 070 / 932 689 980 / 932 689 981 / 932 668 983
E.  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
W. http://www.quintadassentieiras.pt/museu_historia.html
GPS: 39º31’17.93’’ N / 8º11’47.77’’ W


NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO ROSSIO AO SUL DO TEJO

Este núcleo, situado na sacristia da Igreja de N.ª Sr.ª da Conceição, em Rossio ao Sul do Tejo, foi inaugurado em dezembro de 2002, nascendo da “sensibilidade e do prazer da descoberta dos 173 anos da Paróquia do Rossio”. A visita à Igreja pode ser feita todos os dias. No entanto, para visita mais personalizada e acesso ao Núcleo Museológico, deve ser contactado o Centro Paroquial.
 
Contactos
Centro Paroquial do Rossio
Largo da Igreja
2205-013 Rossio
T. 241 333 493
GPS: 39º26’49.41’’N 8.11’.22.43’’W


NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO SOUTO

Este núcleo museológico resulta da ação de recolha levada a cabo pelo Sr. Manuel Batista Traquina, integrando a coleção particular deste cidadão especialmente interessado pela cultura popular e tradições da sua freguesia. Encontram-se representados neste núcleo, instalado na antiga Escola Primária do Souto, alguns objetos ligados ao quotidiano, nomeadamente os que eram usados no trabalho, e à sociabilidade, de meados do século XX, com destaque para a reconstituição da sala de aula de uma Escola Primária de meados do século XX. Estão ainda expostas as profissões tradicionais, a loja e a taberna de meados do século passado, bem como uma pequena vitrina em homenagem aos combatentes da 1.ª Guerra Mundial e Guerra Colonial.
 
Fazem-se visitas com agendamento prévio.


Contactos
T. 933 442 582
E.  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
GPS: 39°34'30.8"N 8°14'02.7"W


Panteão dos Almeida

A nova proposta museográfica substitui o Museu D. Lopo de Almeida, criado em 1921 como museu regional, na igreja de Santa Maria do Castelo.  Esta musealização propõe-me valorizar, para além do edifício, o património integrado existente no mesmo, nomeadamente os vários túmulos – daí a nova designação –, a estrutura retabular quinhentista, a azulejaria e ainda os frescos ali existentes.

Entre as muitas personalidades que contribuíram para a glória portuguesa dos séculos XV e XVI, contam-se os membros da «Casa dos Almeida de Abrantes», muitos deles sepultados na igreja de Santa Maria do Castelo: D. Diogo de Al­meida e de seu filho, D. Lopo de Al­meida, 1.º Conde de Abrantes, ambos em es­tilo gó­tico fla­me­jante; D. João de Al­meida, com in­fluên­cias ma­nu­e­linas; D. An­tónio de Al­meida e sua es­posa, D. Joana de Me­neses e ainda do seu filho, D. João de Al­meida, com can­taria clás­sica e li­nhas mais só­brias. 

Exemplar raríssimo é ainda a estrutura em madeira do retábulo quinhentista com o seu baldaquino flamejante sobre o vão que resguarda a imagem de Nossa Senhora do Castelo. A capela-mor, bem como o frontal do altar, integram o mais notável núcleo de azulejos sevilhanos de corda-seca que restam em Portugal, que formam belos esquemas dinâmicos através da diversidade de padrões. Em 2014, voltaram a avistar a luz do dia algumas pinturas murais que há séculos permaneciam escondidas sob os azulejos; estaremos, de acordo com os especialistas, na presença de um dos testemunhos mais antigos de buon fresco com acabamentos a cal existentes em Portugal, que datam do século XVI.

 
A intervenção museográfica de 2021 traduziu-se na colocação de um soalho sobrelevado em madeira de pinho, no qual se sustentam vários vidros iluminados, suporte para os conteúdos que se quer fazer chegar aos visitantes. Esta opção por elementos minimamente intrusivos, que não interferissem com o edificado e que deixassem em aberto a possibilidade da reversibilidade, foi condição determinante, imposta pela DGPC – Direção-Geral do Património Cultural, para concretização deste projeto num edifício que é Monumento Nacional desde 1910. Para além da informação presente nos suportes verticais, em vidro, os visitantes dispõem ainda de uma mesa interativa, com conteúdos complementares, com uma abordagem mais lúdica, e também de um documentário. No acesso ao coro alto pode ainda espreitar-se para algum acervo arqueológico recolhido em várias escavações que, em diferentes momentos, ocorreram na fortaleza abrantina.

Horário de funcionamento

Horário de verão
Terça-feira a domingo das 10:00 - 12:00 e 14:00 - 18:00
Horário de inverno
Terça-feira a domingo das 09:00 - 13:00 e 14:00 - 17:00
Encerra à segunda-feira e feriados (exceto 25 de abril, 10 e 14 de junho, 5 de outubro e 1 de dezembro)
Observação: Última entrada 30m antes do encerramento

Contactos
Câmara Municipal de Abrantes
Praça Raimundo Soares
2200 – 366 Abrantes 
T. 241 371 724
E.  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.


Quartel da Arte Contemporânea – Coleção Figueiredo Ribeiro

 A nova galeria municipal foi inaugurada no dia 31 de agosto de 2013, no edifício do antigo quartel dos bombeiros municipais. Veio substituir e dar continuidade à antiga galeria municipal que funcionou regularmente, durante 17 anos, junto à praça do município, com a função de divulgar a arte contemporânea e os artistas que a representam. 


Em junho de 2016, tomou a designação de Quartel da Arte Contemporânea – Coleção Figueiredo Ribeiro, após a assinatura de um Contrato de Comodato entre a Câmara Municipal de Abrantes e o colecionador de arte contemporânea Fernando Figueiredo Ribeiro. O espaço do Quartel passou a ser o palco de apresentação deste magnífico acervo, que inclui mais de um milhar de obras dos nomes mais relevantes da arte portuguesa das últimas décadas e de muitos artistas emergentes. 

Comporta três espaços distintos. Os pisos 0 e 1, como área de exposições e o piso -1 destinado à concretização de atividades diversas, como expressão plástica, workshops e promoção/divulgação de pequenos eventos de caráter artístico, cultural e pedagógico. 

Enquanto espaço arquitetónico e expositivo caracteriza-se pela flexibilidade e possibilidade de ordenação desse espaço. O uso da grande área ou a formação de pequenos espaços, delimitados por painéis amovíveis, permitem a cada exposição criar um novo espaço cénico capaz de mostrar um momento expositivo diferente, gerador de uma nova impressão estética.

 
 Conversas de Quartel

Um projeto diferenciador, baseado na cultura do conhecimento e da criatividade que se sustenta numa parceria entre o Município de Abrantes, a jornalista Ana Sousa Dias e a Escola Superior de Tecnologia de Abrantes (ESTA). O projeto visa a criação de um produto cultural audiovisual, resultante de entrevistas diretas, realizadas pela conceituada jornalista Ana Sousa Dias aos autores que compõem a paleta programática expositiva da Galeria Municipal.

As “Conversas de Quartel” são um elogio à conversa, dando a conhecer diferentes personalidades ligadas à arte, incluindo talentos locais, acompanhando o percurso do entrevistado e detendo-se sobre os aspetos particulares da sua atividade, as suas convicções e dúvidas, sempre sob uma perspetiva jornalística. O registo intimista, potenciado pelo cenário de arte contemporânea e pelo espírito do lugar, facilitam o acesso ao conhecimento e permitem discutir os caminhos do panorama artístico atual, internacional, nacional e local.

Para além do registo do discurso expositivo, com apoio de alunos de Comunicação Social da ESTA, criar-se-ão repositórios audiovisuais que serão difundidos através dos diferentes canais de comunicação municipais.

 
 Entrevistas realizadas
• Catarina Castel-Branco, exposição “Biombos”
• António Vasconcelos Lapa, exposição “Voando – Cerâmica Contemporânea”
• José de Guimarães, exposição “Provas de Contacto”
• David Quiles Guilló, curador da exposição “Meta”/ The Wrong - New Digital Art Biennale - Creative Camp
• Victor Mestre e Sofia Aleixo, exposição de arquitectura “HERITAGE CONTINUITY and ethical link”
• Tomás Dias, exposição “Gravura / a oficina, a técnica e o impressor”


Contactos

Largo de Sant’ana
2200 – 348 Abrantes
T. 241 331 408
E.  Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar.
GPS 39.464200, -8.201063


Horário de funcionamento

Terça-feira a sábado das 14:00 - 17:30
Encerra ao domingo, segunda- feira e feriados (exceto 14 de junho)
Observação: Última entrada 30m antes da hora de fecho

 


SEDE DO GRUPO ETNOGRÁFICO “OS ESPARTEIROS” - MOURISCAS

Trata-se de uma coleção visitável, constituída por um conjunto de peças e objetos associados à espartaria e à produção ancestral em esparto que marcou a Freguesia de Mouriscas.
Da responsabilidade do Grupo Etnográfico “Os Esparteiros” de Mouriscas, localizada na sua sede, é visitável entre as 14:00 e as 17:30, de segunda a sexta feira, mediante marcação com o responsável, Raul Grilo.

 
 Contactos
Lugar do Casalão
Edifício Escolar de Engrenais Fundeiros
T. 963 783 974
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