A nossa atividade (vitivinícola) iniciou-se em 1986. Nesse ano os meus Pais venderam ao Ministério da Defesa uma propriedade (no concelho de Abrantes) e, por coincidência temporal, parte do que é hoje o Casal da Coelheira estava à venda. Para dar seguimento à atividade e às aptidões existentes, os meus Pais decidiram avançar com a aquisição. Em mais duas etapas separadas por 3 anos a exploração foi expandida com a aquisição de algumas parcelas contíguas à propriedade existente. Assim, a nossa presença e atividade na freguesia do Tramagal deve-se essencialmente a uma coincidência temporal de factos e à aptidão e paixão familiar pela atividade agrícola.

Nuno Falcão Rodrigues

 

A herança de uma tradição industrial, que tem sido capaz de se renovar, está na origem da manutenção desta realidade empresarial, apesar das dificuldades logísticas que advêm dos constrangimentos ao nível das acessibilidades.

 

Jorge Rosa

 

Abrantes, pela sua localização central no país, e através da visão do seu município, tem sido um local privilegiado para o desenvolvimento do negócio da Central do Pego, primeiro com a construção e exploração da Central a carvão, nos anos 80 do século passado e, já em pleno século XXI, com a instalação da Central de Ciclo Combinado do Pego, duas das maiores unidades industriais de Portugal.  O apoio recebido localmente e as facilidades prestadas através da CMA, tornam este concelho um local convidativo para a instalação de empresas.

José Vieira

 

A RSA tem as suas origens, no final dos anos 50 do século passado, com os “irmãos Batistas”, originários da Beira Baixa, do concelho de Vila de Rei, que se instalaram na zona de Abrantes, no lugar então denominado de Olho de Boi. Movidos pelo acesso fácil ao caminho de ferro e ao que isso então representava em termos de facilidade de deslocação e pelo que era a fervilhante atividade industrial que então se sentia em Alferrarede, Rossio ao Sul do Tejo e Tramagal, em áreas industriais tão distintas como a metalomecânica, o azeite, a celulose e a madeira, que os levou a ponderar o desenvolvimento da atividade das sucatas também nesta zona. Nos anos 90, foi decidida a fixação da sede e o cerne da atividade da sociedade RSA – Reciclagem de Sucatas Abrantina, S.A, no mesmo lugar, nessa altura já pela excelente localização de Abrantes, no centro de Portugal, entre as Beiras e o Alto Alentejo, a pouco mais de uma hora de Lisboa, a cerca de três horas do Porto, muito próximos de Espanha! Para esta fixação e consequentes investimentos, foram relevantes o que se considera ser um conjunto de acessibilidades impares, desde a A23, à data sem portagens, o acesso ao caminho de ferro e ao transporte de mercadorias por via ferroviária em Alferrarede; já no início deste século XXI, assinalamos as condições e perspetivas que advieram da criação do Tecnopolo, para apoio e complemento ao Polo Industrial de Abrantes, por via de “pontes” a estabelecer entre o tecido industrial/empresarial e os centros de estudo, Universidades e Politécnicos. Hoje, sentimo-nos gratos com o concelho de Abrantes, que nos acolheu, de tal forma que assumimos a designação “Abrantina” como parte integrante da nossa denominação social. E porque este percurso de mais de sessenta anos, permitiu-nos o que consideramos ser a consolidação do “compromisso” central que mantemos com a atividade que desenvolvemos em Abrantes para o mercado nacional e internacional, na área da reciclagem e do ambiente, que é intemporal e terá, cada vez mais, de estar sempre presente nos comportamentos, quer coletivos das empresas, quer individuais de qualquer cidadão, pelo dever e responsabilidade ambiental a que todos somos chamados.

Delfina Baptista

 
No ano de 2008, a SAOV iniciou a planificação da construção de uma unidade de extração e embalamento de azeite. A mesma viria a ser edificada em 2009 no Parque Industrial Norte de Abrantes. Tratou-se de uma escolha natural, fundamentada pela proximidade da unidade agrícola que exploramos, as excelentes acessibilidades e grande celeridade e da autarquia na tomada e execução de decisões. A diversidade empresarial existente no Parque Industrial Norte de Abrantes, potenciou, tal como antecipámos, o desenvolvimento de sinergias e negócios com outras empresas aí instaladas.

Alberto Serralha

 
A região de Abrantes reúne um conjunto de condições que a colocam entre os bons locais para investir em Portugal. Desde logo, por razões geográficas: situada num eixo central, a uma distância próxima do aeroporto de Lisboa, com bons acessos a Norte e a Sul do País e à Europa graças à boa rede de autoestradas. Depois, Abrantes dispõe de boas condições locais para a instalação de empresas: existe uma grande disponibilidade das autoridades, especialmente da autarquia, para garantir que os investidores se sintam bem-vindos, pois há a noção exata da importância para o concelho da fixação de pessoas e quadros e assim propiciar mais emprego num ambiente internacional muito competitivo.  Por fim, e não menos importante, há que salientar a qualidade das pessoas, o espírito aberto e acolhedor, o bom ambiente, calmo e seguro. Pela nossa experiência, podemos concluir que Abrantes é uma aposta segura e é uma aposta no futuro.

Francisco Sanchis

 
As razões que levaram a investir em Abrantes, são várias e de espécies variadas. Porque sou abrantino, gosto muito do meu Concelho, pretendi e pretendo contribuir com os meus investimentos para o seu desenvolvimento económico e bem-estar desta comunidade, mas se estas razões só por si não fossem suficientes, há outras razões, as quais não são de ordem sentimental, e são determinantes para o êxito de qualquer empresa. A centralidade geográfica face aos fluxos necessários das mercadorias. A proximidade de eixos rodoviários e ferroviários de fácil acesso. A tradição de mão-de-obra qualificada em vários sectores, com forte incidência na Metalomecânica. A existência de uma Escola Superior de Tecnologia, garante do conhecimento necessário á inovação. A qualidade da distribuição energética da eletricidade e gás natural. A facilidade de angariação de mão-de-obra. A existência de um parque industrial infraestruturado. A existência de um Polo Tecnológico, com valências no saber fazer, investigação e desenvolvimento. E a evolução para uma política autárquica de proximidade, que vai no sentido da cooperação e compreensão dos problemas das empresas e dos empresários, foi e é determinante para os investimentos efetuados e futuros investimentos do “Grupo DOSCH”

Domingos Chambel

 
Vimos com a presente atestar sem dúvida, que o apoio verificado em projetos de investimento, a localização (áreas com a devida dimensão), com todas as infraestruturas já instaladas, e o superior apoio e colaboração da Câmara Municipal foram determinantes para a nossa decisão de investir e desenvolver a nossa atividade no concelho de Abrantes, quando já detínhamos uma outra unidade fabril que necessitava de se expandir, e residência fixa dos sócios a cerca de 100km.

Emília Alves